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O Lugar da Luta a Luta do Lugar


        O mundo antes era um monte de cabeças diferentes. As alianças, os tratados, as regragens universalmente estabelecidas colocou-nos universalmente como uma cabeça que, indubitavelmente afirma um senso comum.
    Os lados da moeda compartilham princípios firmados. Todos conhecem todos os podutos. Produtos de nós mesmos. Mas ainda há que organizar as cabeças. No lugar da luta, na luta do lugar, pensamos em regenerar. Degeneramos: nas cabeças do mundo temos o bem e o mal em desuso. O que é bem lá, aqui é mal, o que é mal lá, aqui é bem. Quando meu bem daqui quer/vai combater o mal de lá, o bem de lá vem/quer combater o mal daqui. Se o julgamento é embasado assim, por dualidades, por onde começar o enunciado da luta do lugar, desse combate?
      Agora ainda temos cenas acontecendo que fingem não considerar que o senso comum deve ser considerado; é um senso. Já temos a idéia do que se sabe da imaginação geral que paira inexoravelmente. O mundo na medida que melhorou o domínio da natureza não melhorou a vida dos humanos e de outros vivos. Já foram muitas abordagens. Para nosso pleito, artifício, aceito; “de boas intensões se faz má literatura” lembra Humberto Eco em algum eco de sua luta. E como estou aqui, estamos, lembro que dar voz é dar o tempo. O tempo leva a vida. Nesse tempo quando me pergunto sobre o lugar da  luta e a luta do lugar, um vazio ocupa minhas pretensões; dizendo que é um tema que remete a guerra, até fui reler Sun Tzu.